-> Um abandono inexorável - Aquele que necessita criar uma verdade, igualmente necessita abandoná-la logo após, pois corre o risco de padecer sob o peso de sua criação e perder a alegria. O criador da verdade deve deixá-la para que permaneça alegremente leve para assim criar mais verdades.
-> O peso imposto, mas falível - A crença da verdade é uma crença auto impingida pois se tem a necessidade de ocultar as próprias falhas das lacunas desta crença: causa rubor e ira constatar que esta fragilidade é muitas vezes desnudada e percebida. Sendo a crença falível, a verdade se decompõe.
-> A ação do credor - Depois de uma certa idade, até na sede aparecem os arrependimentos.
-> Humanização e desumanização - Desde a escrita, foi empreendida a humanização da vida pela supremacia do homem, o animal racional. Nesses dias, presenciamos o movimento contrário pela criação da inteligência artificial como se o homem, depois de experimentar as suas capacidades, agora se dá o luxo da desumanização ao deixar um espectro seu como responsável por suas ações.
-> Um risco para a filosofia - sendo a filosofia uma atividade restritamente humana, corre ela talvez o risco de sucumbir na mão da artificialização da inteligência patrocinada pela ciência.